sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Country Kit Brazil 2012


Para aqueles que ainda não conhecem, Country Kits são configurações padrões e customizadas do Civil 3D, para atender a critérios de elaboração e apresentação de projetos dos diferentes países ou regiões.

O Country Kit Brazil foi criado com base nas normas de elaboração e apresentação de projetos do DER-SP. O Country Kit Brazil inclui um arquivo template já com layers, estilos de objetos, rótulos e carimbo (prancha) conforme o padrão do DER, além de incluir relatórios de projeto. Por exemplo, quando um eixo for criado, este já será criado no layer correto e com o estilo de apresentação correspondente, com estaqueamento indexado a cada 20 metros.
CountryKitBrazil
 
Desde a versão 2011, o Civil 3D já vem com o Country Kit Brazil. Ao instalar o Civil 3D, é muito importante certificar-se que o Country Kit Brazil será instalado. Para isto quando estiver instalando o Civil 3D clique em Configure e marque os country kits que você deseja instalar. Se você já instalou o programa sem o Country Kit, não tem problema. Vá ao painel de controle do windows e clique em desinstalar/alterarsobre o Civil 3D 2012, selecione Add or Remove Features e selecione o country kit que você deseja instalar.
 Maintain
O Country Kit Brazil 2012 também pode ser baixado no sitehttp://usa.autodesk.com/adsk/servlet/item?siteID=123112&id=16538092&linkID=9240698.
Até a próxima dica!! (Edney Neris Alves).

Pipes no Civil 3D & Autodesk Storm and Sanitary Analysis


 As versões 2012 do AutoCAD Civil 3D e do AutoCAD Map 3D vêm com a extensão Autodesk Storm and Sanitary Analysis (SSA). Durante a instalação destes softwares você deve configurar a instalação para incluir o SSA.

 O SSA é baseado na plataforma SWMM da EPA (Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos), uma das plataformas mais utilizadas no mundo para análises hidráulicas e hidrológicas. O SSA pode ser utilizado para análise de redes de drenagem e de esgoto existentes, assim como para redes propostas. O SSA pode ainda ser utilizado para análise de canais, elaboração de Planos Diretores de Drenagem Urbana e mais uma série de aplicações, entre elas:
  • Determine a chuva a partir de equações IDF;
  • Cálculo de Tempo de Concentração (Tc);
  • Dimensionamento de abertura de meios-fios e dispositivos de armazenamento;
  • Dimensionamento de bacias de detenção e de retenção;
  • Modelos Hidrodinâmicos;
  • Sistemas operando por gravidade ou pressurizados;
  • Simulação de Qualidade da Água Pluvial;
  • Diferentes métodos para consideração de infiltração da água no solo;
Observe o gráfico abaixo, demonstrando como a água está se comportando nas tubulações. Fantástico!!! Você pode simular um índice pluviométrico para que o programa analise se o seu dimensionamento está de acordo para cada realidade solicitada.
Perfil
A principal diferença do SSA para as demais ferramentas de análise é a utilização do modelo hidrodinâmico, que fornece um resultado muito mais preciso e em tempo real quando comparado à métodos tradicionais, como o uso de planilhas de cálculo.
As tubulações do Civil 3D podem ser exportadas diretamenta para o SSA, e após dimensionadas no SSA, estas podem retornar ao Civil 3D para detalhamento e elaboração de plantas. O Civil 3D ainda tem uma série de ferramentas que auxiliam na elaboração de análises hidráulicas e hidrológicas, tais como, ferramentas para determinação de áreas de contribuição, entre outros. 
Até a proxima! (Edney Neris Alves).

Volumes com Várias Superfícies ou Várias Camadas


Muitos usuários do Civil 3D tem dúvidas em como considerar diversos tipos de materiais ou diversas camadas de solo no cálculo de volumes de escavação, como por exemplo, escavação em areia, silte, argila e rocha.

O primeiro passo para calcular volumes de escavação por camadas é criar Surfaces (superfícies no Civil 3D) para representar o topo de cada uma das camadas.
Depois que todas as superfícies forem definidas você pode utilizar um Subassembly como o ‘DaylightMultipleSurface’ que considera até 3 inclinações diferentes para as diferentes camadas de materiais para construir o seu Corridor. Observe o comportamento do Assembley no gráfico abaixo:
DaylightMultipleSurface
Após definida sua seção-tipo (Assembly) e criado seu Corridor, o próximo passo é definir um ‘Quantity Takeoff Criteria’ que leve em conta os diferentes materiais.
  1. No ‘Toolspace’, na aba ‘Settings’, edite o ‘Quantity Takeoff Criteria’ existente ou crie um novo.
  2. Na janela Quantity Takeoff Criteria’, na aba ‘Material List’, clique em ‘Add new material’ para definir um novo material. É necessário definir cada um dos materiais de escavação (argila, silte, rocha,etc).
  3. Na definição dos materiais você pode usar quantas restrições quiser, então você pode definir o material ‘Silte’ como sendo o material entre a superfície de ‘Silte’ e ‘Argila’ e acima do ‘Datum’ do pavimento, conforme a Figura abaixo.
  4. QuantityTakeoffCriteriaMark
  5. Depois de definir todos os materiais que serão considerados nos cálculos, vá ao ‘Ribbon’, na aba ‘Analyze’, clique em ‘Compute Materials’, indique as superfícies que serão consideradas e clique em ‘OK’.
  6. Para verificar os volumes de cada tipo de material você pode criar tabelas de volume para serem apresentadas junto com as seções transversais ou você pode criar listas de materiais específicas para cada material.
  7. MultipleLayers
É possível ainda configurar os materiais para serem exibidos com um padrão de hachuras qualquer tanto nas seções transversais como na vista em perfil longitudinal.
No linkhttps://projectpoint.buzzsaw.com/danielrqueiroz/Public/MultipleVolumes/VVolumes.dwg?public há um arquivo já configurado com diversas camadas de materiais.Caso hajam dúvidas, você pode utilizar este arquivo como base para a configuração do seu próprio arquivo.
Até a próxima! (Edney Neris Alves).

Remoção de Camada Vegetal Superficial em Projetos de Rodovias, Ferrovias e Terraplenagem


Em projetos de rodovias, ferrovias e outros projetos de terraplenagem, é importante, ao se calcular o volume de corte e aterro, que seja considerada a retirada da camada vegetal superficial. Esta camada é uma camada de matéria orgânica que será descartada, por isto este volume de material não pode ser considerado no reaproveitamento do material de corte, devendo ser computado separadamente.

O Civil 3D tem uma maneira de bem simples de computar este tipo de material. Caso alguém tenha dúvida sobre o procedimento entre em contato por e-mail (edney2008na@gmail.com), para que possa esclarecer estas dúvidas.
Para que seja considerada a camada vegetal superficial, deve-se adicionar  o subassembly específico e configurá-lo para que a camada tenha as propriedades adequadas para seu projeto. Ao chegar na parte de computar os materiais, lembre-se de ajustar o "Fill Factor" da camada vegetal para 0, pois a mesma não será reutilizada para o aterro se necessário.
 Passos para considerar a retirada da camada vegetal no corte e aterro:
  1. Ao criar o assembly, adicionar o subassembly Stripping Topsoil que fica na aba Daylight da Toolpalettes 
    Stripping topsoil 
  2. Definir o alvo da camada vegetal. Para isso, abra as prorpiedades do corredor, na aba Parameters, no item Target, definiremos a superfície e o alvo de largura do Stripping Topsoil (normalmente o eixo central).
    Fff 
  3. Ainda nas propriedades do corredor, criar a superfície para a camada vegetal na aba Surface e definir o Boundary.
  4. Editar a lista de materiais na Toolspace, na aba Settings em Quantity Takeoff Criteria. Os materiais utilizados neste caso poderão ser, CORTE,ATERRO CAMADA VEGETAL.
    Ddd
  5. No Ribbon, na aba Analyze, Compute Materials, selecione o alinhamento utilizado e as sample lines referentes ao mesmo. Defina a superfície associada a cada material que foi definido no item 4.
  6. Defina um estilo para cada material selecionando a vista e abrindo as propriedades e assim, aplicamos os materiais na vista.
    Dcfdbfdnfv
    Hhgfhy
Bons estudos, e espero que tenha ajudado! (Edney Neris Alves).

Apostila de AutoCAD Civil 3D 2012 para iniciantes


Olá! No post de hoje eu estou disponibilizando uma apostila sobre AutoCAD Civil 3D 2012.

A apostila contem exerícios sobre projeto geométrico (que servem tanto para rodovias como ferrovias), terraplenagem, loteamentos, redes de tubulação, integração do Civil 3D com o Google Earth, Topografia e desenvolvimento de projetos em equipe.
O objetivo desta apostila é fornecer um rumo para as pessoas que nunca trabalharam com o software. Mostrar como começar e fornecer para aqueles que estão começando a trabalhar agora com o Civil 3D um fluxo de como realizar algumas tarefas do dia-a-dia de projetos.
HandsOnC3D2012Capa

Superfícies de Rocha e outras camadas a partir de sondagens (Civil 3D 2012)


Superfícies de Rocha e outras camadas a partir de sondagens (boreholes)

Após inserir os dados de sondagens dentro do Civil 3D, criar superfícies representando as diferentes camadas de materiais.
A partir do momento que os dados com as cotas dos materiais atravessados na sondagem estão inseridos no Civil 3D, podemos criar superfícies que representem camadas geológicas, fazendo interpolação linear entre as profundidades dos materiais nos diversos pontos e acompanhando a superfície do Terreno Natural.
Segue passo-a-passo, mas sem muitos detalhes, de como criar essas superfícies:
  1. Importe os dados de furos de sondagem (boreholes) - ver post http://civil3dbr.typepad.com/blog/2011/10/borehole-utility.html - ao importar os dados de sondagens os pontos criados serão separados por grupos, conforme a figura abaixoPoint_Groups
  2. Crie uma superfície nova do tipo TIN Surface e adicione o grupo de pontos (Point Groups) que representa o Topo das sondagens (normalmente o grupoBorehole) - nomeie essa surface como Sondagens
  3. Crie outra superfície nova do Tipo TIN Surface e adicione o grupo de pontos (Point Group) desejado (tais como Rocha, ou Argila, depende do material que você listou no relatório da sondagem) - nomeie essa superfície comoRocha_Inicial, por exemplo
  4. Crie uma nova superfície do Tipo TIN Volume Surface, usando como superfície de base a superfície Rocha_Inicial (passo 3) e como superfície de comparação a superfície de Sondagens (passo 2), conforme a figura abaixo. Nomeie essa superfície como Volume_Inicial_Rocha_Sondagens.TIN_Volume_Surface_Inicial
  5. Crie uma nova superfície do Tipo TIN Surface e nomeie essa superfície comoVolume_Inicial_Rocha, por exemplo.
  6. Use o comando Paste Surface, para inserir a superfícieVolume_Inicial_Rocha_Sondagens (passo 4) dentro da superfícieVolume_Inicial_Rocha (passo 5).
  7. Crie uma nova superfície do Tipo TIN Volume Surface, usando comosuperfície de base a superfície Volume_Inicial Rocha (passo 5) e comosuperfície de comparação a superfície do Terreno_Natural (superfície natural da Topografia ou das curvas de nível), conforme a figura abaixo. Nomeie essa superfície com o nome da camada que você deseja, Rocha, por exemplo.
  8. Acabou! A superfície criada no passo 7 representa a camada de material que você escolheu (Rocha, nesse exemplo), mas acompanhando a superfície do Terreno Natural e respeitando as profundidades determinadas nas sondagens, sendo que entre pontos de diferentes profundidades, a profundidade é determinada por interpolação linear.
      Profiles
     A princípio pode parecer um pouco complicado, mas depois de fazer uma vez você verá exatamente como funciona e ficará bem simples. O arquivo que eu usei para fazer este exemplo e testar pode ser baixado no link https://projectpoint.buzzsaw.com/danielrqueiroz/Public/Borehole/Sondagens.zip?public.
    Você ainda pode usar as superfícies das diferentes camadas para calcular volumes separados por camada, conforme foi visto no post http://civil3dbr.typepad.com/blog/2011/07/volumes-com-vrias-surfaces.html.
    Abraços e até a próxima!